A Rede Social (2010)
Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg, analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional.
No entanto, A REDE SOCIAL não é um filme sobre o Facebook, mas sobre Zuckerberg, esse sujeito pouco sociável que usa um fora da namorada para criar, sem querer, o embrião para o seu projeto mais importante. Ele escreve bêbado, em seu blog, coisas pouco lisonjeiras sobre a moça que quebrou seu coração e cria um site com um ranking das mais gostosas do campus para votação. Só com esse ato, ele consegue em pouco tempo derrubar a rede da universidade, pela quantidade de acessos. É assim que ele chama a atenção dos gêmeos Winklevoss. Eles representam o oposto de Zuckerberg: atléticos, populares e milionários. A intenção dos irmãos é fazer um programa de relacionamento fechado à elite da universidade. A opção por deixar de trabalhar com os irmãos e criar o seu próprio site junto com o amigo brasileiro Eduardo Saverin é o motivo pelo qual o nerd pouco sociável e de raciocínio rápido recebe a sua primeira ação judicial.
No enredo a personalidade conturbada de Zuckerberg é contraposta à infantilidade dos gêmeos atletas que têm o esporte e a dedicação ao nome de Harvard como o sentido de suas vidas. O criador do Napster é mostrado como um oportunista que é gente boa e covarde. O ex-melhor amigo de Zuckerberg, Eduardo Saverin, vira mais um que só quer ser um engravatado amigo dos poderosos. E a ex-namorada de Mark, uma das únicas que parece ser um pouco mais normal e verdadeira, aparece duas vezes no filme inteiro e sempre de um jeito apagado, por baixo da terrível falta de compaixão dele.