domingo, 30 de junho de 2013

Pesquisa sobre Análise das Políticas Públicas do Estado e/ou Município - ProJovem Urbano/ Manaus

FACULDADE SALESIANA DOM BOSCO
CURSO DE PEDAGOGIA


FERNANDO GOMES TEIXEIRA
GREYCE FERREIRA REIS


PROJOVEM URBANO



Trabalho de pesquisa sobre Análise das Políticas Públicas do Estado e/ou Município referente à disciplina de Políticas Públicas e Educação, ministrada pelo Prof. Msc. Cezar Brito para obtenção de nota parcial do semestre do 5° período do Curso de Pedagogia.


MANAUS
2013
1.                  ÁREA DA POLITICA PÚBLICA

Este projeto atua por política federal organizada e mediada pela Secretaria Nacional de Juventude com apoio do MEC.

2.                  PROGRAMA/PROJETO
O ProJovem Urbano, escolhido pelo motivo de que é um projeto interessante que visa a inclusão de jovens de 18 a 29 anos que cursam o ensino fundamental por meio de uma combinação de EJA com qualificação profissional em determinada área que o projeto abrange, visando o pleno exercício da cidadania, buscando motivar os jovens no mercado de trabalho sem que os mesmos venham a deixar de estudar. Além de uma ajuda nos estudos o projeto entrega a cada aluno um auxilio de R$100,00 para que os jovens venham a ser motivados a estudar e concluir o ensino fundamental e o curso.

3.                  SISTEMA PÚBLICO DA EDUCAÇÃO
Está situado na Rede Federal de Educação com ligação direta com as Secretarias Municipais de Educação (SEMED) e pelas Secretarias da Juventude Esporte e Lazer (SEJEL).

4.                  OBJETIVO (S)
Elevar a escolaridade de jovens com idade entre 18 e 29 anos, que saibam ler e escrever e não tenham concluído o ensino fundamental, visando à conclusão desta etapa por meio da modalidade de Educação de Jovens e Adultos integrada à qualificação profissional e o desenvolvimento de ações comunitárias com exercício da cidadania, na forma de curso, conforme previsto no art. 81 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

5.                  META (S)
O ProJovem teve como meta atuar em todas as 27 capitais brasileiras, a partir de 2005 e, desde 2006, expandir o Programa para as cidades com número igual ou superior a 200.000 habitantes, conforme dados do Censo Demográfico 2000, realizado pelo IBGE, das Regiões Metropolitanas das capitais (34 cidades, no total).
Em 2007, por meio da Medida Provisória nº 411, de 28 de dezembro desse ano, transformada na Lei nº 11.692, de 10 de maio de 2008, o Governo Federal, no sentido de tornar mais eficazes as políticas públicas federais voltadas à juventude, ampliou o ProJovem para quatro modalidades: ProJovem Adolescente, ProJovem Urbano, ProJovem Trabalhador e ProJovem Campo.
A quantidade de jovens beneficiados no Programa em 2008 foi de 715 mil. O programa apresentou, em 2008, um índice médio de realização das metas físicas de 0,44. Nas metas financeiras, o índice de realização ficou em 0,57. Com esses números, é pouco provável, sem uma reformulação no mesmo, que a meta do PPA seja alcançada.

6.                  REGULAÇÃO
LEI Nº 11.692, 10 DE JUNHO DE 2008.
Conversão da MPv nº 411-07 
Dispõe sobre o Programa Nacional de Inclusão de Jovens - Projovem, instituído pela Lei no 11.129, de 30 de junho de 2005; altera a Lei no 10.836, de 09 de janeiro de 2004; revoga dispositivos das Leis nos 9.608, de 18 de fevereiro de 1998, 10.748, de 22 de outubro de 2003, 10.940, de 27 de agosto de 2004, 11.129, de 30 de junho de 2005, e 11.180, de 23 de setembro de 2005; e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faz saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º O Programa Nacional de Inclusão de Jovens - Projovem, instituído pela Lei no 11.129, de 30 de junho de 2005, passa a reger-se, a partir de 1º de janeiro de 2008, pelo disposto nesta Lei.
Art. 2º O Projovem, destinado a jovem de 15 (quinze) a 29 (vinte e nove) anos, com o objetivo de promover sua reintegração ao processo educacional, sua qualificação profissional e seu desenvolvimento humano, será desenvolvido por meio das seguintes modalidades:
I - Projovem Adolescente - Serviço Socioeducativo;
II - Projovem Urbano;
III - Projovem Campo - Saberes da Terra; e 
IV - Projovem Trabalhador.
Art. 3º A execução e a gestão do Projovem dar-se-ão por meio da conjugação de esforços da Secretaria-Geral da Presidência da República e dos Ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, observada a intersetorialidade, sem prejuízo da participação de outros órgãos e entidades da administração pública federal.
Art. 4º Para a execução das modalidades tratadas no art. 2º desta Lei, a União fica autorizada a transferir recursos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, sem a necessidade de convênio, acordo, contrato, ajuste ou instrumento congênere, mediante depósito em conta-corrente específica, sem prejuízo da devida prestação de contas da aplicação dos recursos.
§ 1º O montante dos recursos financeiros a que se refere esta Lei será repassado em parcelas e calculado com base no número de jovens atendidos, conforme disposto em regulamentação, e destina-se à promoção de ações de elevação da escolaridade e qualificação profissional dos jovens, bem como à contratação, remuneração e formação de profissionais.
Art. 6º Fica a União autorizada a conceder auxílio financeiro, no valor de R$ 100,00 (cem reais) mensais, aos beneficiários do Projovem, nas modalidades previstas nos incisos II, III e IV do caput do art. 2º desta Lei, a partir do exercício de 2008. 
§ 1º Na modalidade Projovem Urbano, poderão ser pagos até 20 (vinte) auxílios financeiros.

7.                  DEMANDA SOCIAL QUE ATENDE
Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2005, o rendimento médio mensal dos 40% mais pobres da população ocupada é de 200 reais. Já para os 10% mais ricos da população ocupada, o rendimento médio mensal é de 3.252 reais. O Instituto de Pesquisas Aplicadas, ligado ao Ministério do Planejamento, apontou que, em 2003, 1% dos brasileiros mais ricos detinham uma renda equivalente aos ganhos dos 50% mais pobres.
É preciso considerar a grande desigualdade socioeconômica que, atendendo pelo nome de pobreza ou de miséria, atinge um número significativo de famílias de baixa renda. Muitos brasileiros ainda são portadores de doenças como malária, dengue e tuberculose.
Fazem parte desse quadro populações com desemprego ou emprego informal precário ou emprego formal com salários muito baixos vivendo em situações de moradias precárias, de bairros distantes com ausência de benefícios urbanos e carentes de oportunidades culturais mais amplas. Essa desigualdade, hoje medida por vários instrumentos de análise (como o IDH), faz com que haja problemas na escola – que não são da escola. Por isso, não é desprezível o impacto desta situação fática sobre o conjunto do sistema educacional em matéria de acesso, permanência e sucesso. É de se perguntar se é possível desconsiderar a desigualdade socioeconômica como uma geradora remota das dificuldades próximas que afetam o desempenho intraescolar dos alunos.
Sob a ótica do sistema capitalista vigente no País, constata-se que as desigualdades sociais permanecem agravantes entre os proprietários dos meios de produção e àqueles que vendem a sua força de trabalho. Desse modo, as diferenças aparecem não somente da análise do contexto trabalho, mas também numa educação diferenciada entre ricos e pobres. (ANDRADE, 2011).

8.                  ALINHAMENTO/ARTICULAÇÃO
A criação/implementação/potencialização de instâncias da juventude, tais como secretarias estaduais, municipais e do DF de juventude e conselhos que possam promover a transversalidade da política e dar sustentação às coordenações locais para articular, nesses níveis, as diferentes dimensões do ProJovem Urbano.
Os resultados da avaliação do Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária – ProJovem oferecem indicações no sentido de que, sem desconsiderar a perspectiva intersetorial, a escola seja o lócus obrigatório de funcionamento do ProJovem Urbano.

9.                  OUTROS FUNDAMENTOS TEÓRICOS QUE SUSTENTAM A POLÍTICA
O ProJovem foi implantado sob a coordenação da Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com os Ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.(BRASIL, 2008).
Segundo Andrade que partindo para as políticas públicas, surge o PROJOVEM (Programa Nacional de Inclusão de Jovens), e logo após o PROJOVEM URBANO. Ambos com o objetivo de reinserir os jovens na escola e no mundo do trabalho que são iniciativas aplicadas por uma Política Nacional de Juventude, que busca a diminuir o desemprego diante de uma faixa etária que começa aos 18 e finaliza aos 29 anos, pelo programa nacional de inclusão.
No tocante a qualificação profissional, ressaltou-se a importância desta para o PROJOVEM URBANO, como medida favorável para os jovens na busca do emprego, juntamente com educação básica adequada ao público alvo do programa. (ANDRADE, 2011).
A educação de jovens e adultos é um campo de práticas e reflexão que inevitavelmente transborda os limites da escolarização em sentido estrito. Primeiramente, porque abarca processos formativos diversos, onde podem ser incluídas iniciativas visando à qualificação profissional, o desenvolvimento comunitário, a formação política e um sem número de questões culturais pautadas em outros espaços que não o escolar. (PIERRO, 2001).
O desenvolvimento da Educação de Jovens e Adultos no Brasil apresenta muitas variações ao longo dos anos, dando conta de que as ações formativas são implementadas de acordo com o contexto social, político, econômico e territorial de cada época e está associada com a disputa de poder e a manutenção da hegemonia. (SANTOS, 2009).
As políticas públicas educativas estavam cada vez mais voltadas à formação de recursos humanos para atender ao crescente processo de industrialização, e, contrária a esta concepção, emergia outro grupo difundindo ideias de educação popular, que pensava em uma sociedade alternativa para o Brasil. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96 faz referência à Educação de Jovens e Adultos como uma modalidade. Sendo assim, ela é vista como mais uma, no âmbito da educação básica, a qual compreende o ensino fundamental e médio. (SANTOS, 2009).
No Brasil, chegamos em 2010 com avanços significativos no campo da Educação de Jovens e Adultos. A EJA foi incluída nas pautas e agendas governamentais, na legislação e no financiamento público. (RIBEIRO, 2010)
Com relação aos cursos de qualificação e requalificação profissional da população adulta de baixa escolaridade, abrigados sob o denominado “nível básico” da educação profissional, as iniciativas de várias instituições, para oferecimento destes cursos, foram em número bastante expressivo nas campanhas do atual Governo. (SANTOS, 2009).
Assim, por impulsos diversos, a educação de jovens e adultos é convidada a reavaliar sua identidade e tradição, reelaborando os objetivos e conteúdos de formação política para a cidadania democrática que seus currículos sempre souberam explicitar. (PIERRO, 2001).

10.              ANÁLISE IDEOLÓGICA
Observando todo o contexto que está inserido neste programa, observamos que houve uma mudança no projeto de educação de jovens e adultos, sendo que o Estado mudou sua concepção de somente alfabetizar estes educando e sim também profissionalizar os seus jovens e adultos para o enfrentamento do mercado de trabalho.
Em relação aos cursos do ProJovem Urbano, podemos observar que há uma relevância das necessidades básicas do Estado quanto a falta de profissionais em determinadas áreas profissionais, então viabilizou este curso junto com a educação de jovens e adultos para suprir estas necessidades, aparentando que se importa com o seu cidadão.
No caso das necessidades básicas dos educandos como a forma de se manter, a União recomendou o auxílio de R$ 100,00 para ajudar nas despesas do aluno, só que isto não tem fundamento, pois as necessidades como transporte do aluno, variam de região para região e que este auxilio não ajuda em nada.
11.              IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA NA UNIDADE ESCOLAR PESQUISADA (apresentar sistematicamente os dados coletados)
ESCOLA QUE TEM O PROJETO:
GESTOR/PEDAGOGO/COORDENADOR
Qual o objetivo e a finalidade do Projovem Urbano?
- Pra mim, o projeto é uma forma de poder ajudar meus alunos a construir um objetivo, não só nos estudos, mas também na vida pessoal deles e minha.
Quais as estratégias estabelecidas para que a sociedade civil esteja atuando no âmbito do Projovem Urbano?
- As estratégias são que a escola deva ser sempre o caminho para as pessoas poderem alcançar seus objetivos, o Projovem é a ferramenta usada para que a sociedade possa alcançar estes objetivos que é uma escolaridade digna e um bom emprego.
Quais são os órgãos que contribuem para o Projovem Urbano na escola?
- Os órgãos é a União que traz os benefícios em dinheiro, à secretaria de juventude e a secretaria de educação do município, que ajuda na contratação de professores.
Qual o método usado para a contratação de professores para atuarem no Projovem Urbano?
- É feito uma seleção de currículo, enviada pela secretaria municipal de educação em que depois de os professores serem selecionados, são distribuídos para as escolas participantes.
Quais as dificuldades encontradas para a realização do Projeto Projovem Urbano na escola?
- Acho que as maiores dificuldades estão na realização e divulgação do projeto que traz às vezes muitos alunos, mas na hora de começar as aulas muito já desistem no inicio e a ajuda do governo que muitas vezes não dá aquela atenção devida.
ALUNOS
O que é o Projeto Projovem Urbano pra você?
Aluno 01
- Foi um avanço nos meus estudos, se não eu ainda estaria no inicio dos meus estudos.
 Aluno 02
- Foi à forma de poder continuar meus estudos e ter uma profissão.
Quais os benefícios que o Projovem Urbano trouxe para sua vida?
Aluno 01
- Eu aprendi a fazer várias coisas como corta cabelo, aprendi a me dar com o público, porque tinha que explicar meus objetivos porque estava lá.
Aluno 02
- Aprendi a ser uma pessoa com mais vontade de aprender e poder ter uma profissão e ainda ganhar um dinheiro com meus estudos.
O que levou você a procurar o Projovem Urbano?
Aluno 01
- Foi poder ter a oportunidade de emprego, porque faço o curso de estética, estudando e fazendo o curso ao mesmo tempo.
Aluno 02
- Foi somente para poder ter a oportunidade de ter um emprego e fazer um curso, além de estudar.
Quais são os seus objetivos ao terminar os estudos na escola do Projovem Urbano?
Aluno 01
- Poder receber meu certificado e fazer o ensino médio e poder trabalhar no curso que escolhi.
Aluno 02
- Conseguir um emprego no curso que eu escolhi.
Você acha que os conteúdos das disciplinas na Escola do Projovem Urbano são suficientes para que você como aluno saia bem preparado para enfrentar o mundo competitivo, através dos cursos que são realizados?
Aluno 01
- Não foram suficientes, mas foram bem avançados para quem não sabia muito.
Aluno 02
- Concerteza não porque as disciplinas é muito poucas para o pouco tempo que temos, pois fazemos por modulo e às vezes o professor não faz revisão.
12.       AVALIAÇÃO CRÍTICA
Vendo as implantações do projeto e suas contribuições na vida dos alunos pode-se tirar alguma conclusão de que o projeto funciona, porém precisa ser fiscalizado e obter resultados que evite a evasão escolar desses alunos, porque estamos em uma situação em nossa sociedade que os desvios de verba e má qualidade de distribuição desses benefícios faz-se que os alunos e a sociedade sejam os mais afetados e prejudicados com as formas que são tratadas esses tipos de projetos.
Sua implantação na Escola Municipal Waldir Garcia, localizada na zona Centro-Oeste da cidade de Manaus, foi de sucesso e sua continuação vem desde 2009, quando o projeto foi implantado, porém há falhas e a evasão escolar tem sido constante, mesmo depois de ajuda custo para com as despesas de transporte para a escola feita para os alunos, mostra que por ser pouco, acaba ficando poucos desses alunos em sala de aula e com isso acaba havendo grande evasão ou os alunos voltam para as escolas perto de suas moradias.

13.              CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ver através de boas políticas públicas visou sim fazer bons projetos pra educação em nossa sociedade, porém temos que ser julgadores de suas falhas e procurar acertos para que muitos destes governantes façam o que é devido pela educação em nossa região. Apesar de ser um tipo de educação tecnicista, podemos estabelecer conceitos para formar cidadãos com capacidades de enfrentar o mercado de trabalho e serem pessoas crítica e que façam a mudança em nossa sociedade.
Observamos que a escola em que foi implantado este projeto foi de grande importância para esses alunos e que eles estão confiantes para ter uma profissão e procurar melhorar suas vidas.

14.              REFERÊNCIAS
ANDRADE, Ana Paula Barbosa; SOUZA, Jossineide Maria de. Juventude, Educação e Qualificação Profissional: O Caso do Projovem Urbano. São Cristovão - SE, 2011. Disponível em:<http://www.educonufs.com.br/vcoloquio/cdcoloquio/cdroom/eixo%203/PDF/Microsoft%20Word%20-%20JUVENTUDE_EDUCACAOEQUALIFICACAOPROFISSIONAL.pdf>. Acessado em 10 de Maio de 2013 às 01h19min.
BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Plano plurianual 2008-2011: projeto de lei / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Brasília - DF: MP, 2007.
BRASIL. Secretaria Nacional de Juventude. Projeto pedagógico integrado – PPI ProJovem Urbano. Brasília - DF, 2008. Disponível em: http://www.projovemurbano.gov.br/userfiles/file/SET%202008_%20PPI%20FINAL.pdf
DI PIERRO, Maria Clara; JOIA, Orlando; RIBEIRO, Vera Masagão. Visões Da Educação De Jovens E Adultos No Brasil. Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001
FÉRES, Maria José Vieira, et al. Textos Complementares para Formação de Gestores. Brasília - DF. Programa Nacional de Inclusão de Jovens – ProJovem Urbano, 2008.
Edital nº 003/2013. Termo de referência n° 002. Projeto PNUD – BRA/05/021-perfil 002. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/recrutamento/20130424_1626.pdf>. Acessado em: 02 de Maio de 2013 às 20h 35min.
METAS PRIORITÁRIAS. Plano Plurianual 2008 – 2011. Disponível em: <http://www.camara.gov.br/internet/comissao/index/mista/orca/ppa/ppa_2008_2011_avaliacao2008/005_metas_prioritarias.pdf>. Acessado em 02 de Maio de 2013 às 20h43min.
PROGRAMA NACIONAL DE INCLUSÃO DE JOVENS - ProJovem Urbano. Acesso em 02 de maio de 2013. Disponível em: <http://www.projovem.gov.br/site/interna.php?p=material&tipo=Noticias&cod=461#>.
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS. Programas e Projetos/ ProJovem Urbano Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Manaus – AM, 2011.
RIBEIRO, Eliane. Educação De Jovens e Adultos no Brasil: Conquistas e Controvérsias. Alfabetización y Educación de Adultos. Congreso Iberoamericano de Educación – METAS 2021. Buenos Aires - Argentina, 2010.

SANTOS, Flávia Letícia Amaral. Trabalho de Projeto - Educação de Jovens e Adultos: o uso do Portefólio na Formação de Alfabetizadores. Universidade De Lisboa, Faculdade De Psicologia E De Ciências Da Educação. Lisboa – Portugal, 2009.

domingo, 23 de junho de 2013

JOGOS LÚDICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA - Relato de Experiência

JOGOS LÚDICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA


Cátia Amazonas[1]
Fernando Gomes Teixeira1
Jéssica Limada Mota1
Maria Joana Grana Neves2

Resumo: Este artigo vem apresentar os resultados de observações e intervenções durante o estágio supervisionado numa escola particular localizada na zona Centro-Sul da cidade de Manaus, mas precisamente na turma de Infantil II, que tem como projeto intitulado: Jogos Lúdicos no Ensino da Matemática. Visando proporcionar a aquisição de novos conhecimentos acerca da disciplina através dos jogos lúdicos, sabendo que é um desafio que provoca o interesse e o prazer e que ajuda na compreensão e construção do pensamento do aluno. O projeto foi desenvolvido de acordo com as observações feitas durante o estágio e os estudos em sala de aula. As intervenções foram aplicadas em três dias alternados com objetivo de sensibilizar os alunos sobre a importância da aprendizagem dos números através dos jogos lúdicos iniciando com atividades de relação do numeral com a quantidade, identificação dos números e memorização das sequencias numéricas. O resultado do projeto foi satisfatório, pois a cada intervenção percebemos o interesse, a interação e a participação dos alunos em cada atividade e através dos registros que eles conseguiram se apropriar do conceito de número.

Palavras chave: Jogos. Lúdico. Matemática.

Abstract: This article presents the results of observations and interventions during the supervised training at a private school located in the center-south of the city of Manaus, but precisely in Child class II, whose project entitled: Playful Games in Mathematics Teaching. Aiming to facilitate the acquisition of new know ledge about the discipline through fun games, knowing that it is a challenge that provokes interest and pleasure, and that helps in understanding and construction of student thinking. The project was developed in accordance with the observations made during the internship and studies in the classroom. The interventions were implemented in three alternate days in order to sensitize students about the importance of learning the numbers through fun games starting with the numeral activities compared with the amount, identification numbers and memorization of numerical sequences. The outcome of the project was satisfactory, because each intervention perceive the interest, interaction and student participation in each activity and through records that they managed to appropriate the concept of number.

Keyswords: Games. Playful. Mathematics.


[1]Acadêmicos do 5º período do curso de Pedagogia da FSDB. E-mail: catiaamazonas@gmail.com ,jessicamota_1991@hotmail.com, fernando.teixeira77@hotmail.com
2 Professora Orientadora do Trabalho. E-mail:


1.    Introdução
Este artigo vem apresentar os resultados de observações e intervenções durante o estágio supervisionado numa escola particular localizada na zona Centro-Sul da cidade de Manaus, mas precisamente na turma de Infantil II, que tem como projeto intitulado: Jogos Lúdicos no Ensino da Matemática. Visando proporcionar a aquisição de novos conhecimentos acerca da disciplina através dos jogos lúdicos, sabendo que é um desafio que provoca o interesse e o prazer e que ajuda na compreensão e construção do pensamento do aluno.
Sabe-se que a matemática é uma das áreas críticas do ensino, bastando observar o quanto é comum jovem e adolescentes sentirem verdadeira “aversão” pelas ciências exatas. Porém ela se faz de extrema importância para o cotidiano, a vida escolar e para o desenvolvimento de indivíduos que tenham autonomia para resolver problemas por si próprios e do dia-a-dia.  

2 . A Matemática e o Ensino Infantil

As preocupações com um ensino de Matemática de qualidade desde as séries iniciais são cada vez mais frequente e são inúmeras os estudos que indicam caminhos para fazer com que o aluno dessa faixa escolar tenha a oportunidades de iniciar de modo adequado seus primeiros contatos com essa disciplina. Sabe-se, que o conhecimento matemático não se constitui num conjunto de fatos a serem memorizados, que aprender matemática é muito mais do que contar, muito embora a contagem seja importante para a compreensão do conceito de número; que as ideias matemáticas serão de grande importância para sua visa escolar e cotidiana.
De acordo com o RCNEI (1998, p.207):
[...] o trabalho com a Matemática pode contribuir para a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas.
A matemática é de extrema importância para o desenvolvimento ontológico da potencialidade da criança, favorecendo o raciocínio lógico, a criatividade e instrumentando-a para a vida.
De acordo com Piaget (1978 apud Aranão 1996, p.20):
O conhecimento lógico-matemático é uma construção que resulta da ação mental da criança sobre o mundo, construído a partir de relações que a criança elabora na sua atividade de pensar o mundo, e também das ações sobre os objetos.
Então, trabalhar a matemática na educação infantil deve consistir em garantir que as crianças façam mais do que recitar números e decorar os nomes de figuras geométricas. É preciso que possam, partindo dos conhecimentos prévios de cada um, avançar em seus conhecimentos mediante situações significativas de aprendizagem. Varias são as possibilidades para que isso ocorra: as situações de jogos; as resoluções de problemas; as atividades etc. O que vai garantir um aprendizado efetivo é que a criança possa ser o protagonista desse processo, ou seja, um ser ativo que busca respostas a questões verdadeiras e instigantes.
[...] A criança, portanto, tem de explorar o mundo que a cerca e tirar dele as informações que lhe são necessárias. Nesse processo, o professor deve agir como inventor e proporcionando-lhe o maior número possível de atividades, materiais e oportunidades de situações para que suas experiências sejam enriquecedoras, contribuindo para a construção de seu conhecimento. (ARANÃO apud PIAGET, 1996 p.16)
Para citar um pouco sobre a formulação de atividades que venham a ser trabalhado com as crianças, o professor precisa apresentar problemáticas que venham a estimular a curiosidade dos seus alunos como cita PANIZZA.
“Quando o professor apresenta um problema o modo de interpretar – por parte dos alunos – a representação utilizada na formulação deste é parte da tarefa e condiciona a resolução.”(PANIZZA, 2006).

A intenção de trabalhar com números com as crianças vêm a partir dos problemas que deles podem ser aproveitados para estimular as crianças a fazer comparações, saber o que é numeral e quantidade e muitos outros problemas que podem ser retirados a partir desta prática como cita PANIZZA.
“Para trabalhar essa função do numero, são adequados todos os problemas que empreguem a comparação de quantidades, a determinação do cardinal de um conjunto de objetos, etc.” (PANIZZA, 2006).
A atividade lúdica representa pelas brincadeiras de faz-de-conta, jogos que possuem regras, como tabuleiros ou como aqueles que representam a sociedade, jogos didáticos, corporais, tradicionais, tudo isso amplia os conhecimentos infantis.
Segundo Antunes (1998, p.36):
[...] ajuda-o a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.
Vimos à necessidade de trabalhar com brinquedos, utilizando a abordagem feita sobre os brinquedos que faria que as atividades viessem a ser mais prazerosas e lúdicas para as crianças como vemos com a autora Schwartz.

“Nessa visão, o brinquedo constitui-se mais como processo que produto, pois desafia a criança psicologicamente, envolve-a emocionalmente, requisita o aparelho motor e faz com que ela se sinta integrada ao ambiente em que se encontra.” (SCHWARTZ, 2004).

A autora também cita a sua importância na vida social e no desenvolvimento da criança não somente como um objeto, mas também como uma simbologia do mesmo.

“Dotado de significado, o brinquedo possibilita inúmeras representações sociais, e, com o desenvolvimento dos processos cognitivos, vai incorporando funções cada vez mais abstratas. Assim, a criança salta da situação em que o objeto tem apenas uma simbologia para a situação em que esse mesmo objeto pode representar mais de um objeto (ausente).” (SCHWARTZ, 2004).

Portanto, cabe ao professor o papel de mediador, orientando para que cada aluno tenha iniciativa em propor novas respostas para as situações-problemas, e através da ludicidade isso pode ser mais prazeroso para os educandos.



2.1 Os Jogos Lúdicos e a Matemática

A educação, para obter um ensino mais eficiente aperfeiçoou novas técnicas didáticas consistindo numa prática inovadora e prazerosa. Dentre essas técnicas temos o lúdico, um recurso didático dinâmico que garante resultados eficazes na educação.

[...] o lúdico, nestes últimos anos, transformou-se numa ferramenta de trabalho para muitas áreas e seus resultados positivos repercutiram em diferentes setores da sociedade, como é o caso de empresas, das universidades, dos hospitais, das clinicas, das escolas e de muitos outros que investiram nesta área. No entanto, em nenhum destes setores a ludicidade foi tão utilizada como nas escolas. (SANTOS, 2011, p.14)
As instituições de ensino entenderam que o brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, criando uma relação entre jogo e aprendizagem.
Segundo RAU apud COSTA
“A palavra lúdico vem do latim ludus e significa brincar. Nesse brincar, estão incluídos os jogos, brinquedos e brincadeiras e a palavra é relativa também à conduta daquele que joga que brinca e que se diverte.” (COSTA, 2005, p. 45).

A ludicidade ajuda no que se quer ensinar ao aluno, os jogos e brincadeiras que o professor utiliza fortalecerão as aulas tornando-as mais significativas.
O trabalho com jogos se tornou um recurso facilitador do trabalho da matemática por que as crianças já possuem certos conhecimentos por causa das suas experiências com o meio em que vivem, com as experiências que adquirem.

“O jogo e a criança caminham juntos desde o momento em que se fixa a imagem da criança como um ser que brinca. Portadora de uma especificidade que se expressa pelo ato lúdico, a infância carrega consigo as brincadeiras que se perpetuam e se renovam a cada geração.” (KISHMOTO, 2009. p. 12)

KISHMOTO deixa clara a necessidade do jogo para infância, visto que no jogo a criança aprende e se desenvolve. É importante o uso de jogos pois eles fazem com que o aluno desenvolva seu pensamento e suas habilidades, crie estratégias,busque novas soluções,estimule seu raciocínio, sendo algo que trará benefícios não só para a disciplina de matemática, mas para outras áreas de conhecimento também.
O uso de jogos no ensino da matemática tem o objetivo de fazer com que as crianças da educação infantil gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse das crianças. A aprendizagem através de jogos, como amarelinha, trilha, boliche e jogo da memória permite que o processo de aprendizagem seja interessante e divertido. Segundo Piaget, a Matemática é resultado do processo mental em relação ao cotidiano, arquitetado mediante atividades de pensar o mundo por meio da relação com objetos.

Jogo da Amarelinha

O jogo da amarelinha nos remete a tempos remotos, em que gravuras mostram crianças brincando de amarelinha nos pavilhões de mármore nas vias da Roma antiga. Na época, o percurso carregava o simbolismo da passagem do homem pela vida. Por isso, em uma das pontas se escrevia céu e, na outra, inferno.
Tem como base um caminho dividido em casas numeradas e riscado no chão com giz. Após jogar uma pedrinha em uma casa - em que não poderá pisar -, a criança vai pulando com um pé só até o fim do trajeto. Ao chegar, deve retornar apanhar a pedrinha e recomeçar, dessa vez, atirando a pedra na segunda casa e depois nas seguintes até passar por todas. O participante que errar o alvo ou perder o equilíbrio passa a vez para outro. Existem inúmeras variações de denominações e formas de brincar pelo mundo. Macaca, avião, sapata, tô-tá, xadrez, boneca, casco e queimei são alguns dos nomes que a brincadeira recebe no Brasil. O trajeto pode ter formas diversas.
A amarelinha foi pensada por ser um jogo que trabalha o raciocínio lógico, desenvolve habilidades psicomotoras, linguagens, movimentos, cooperação e socialização da criança.

Jogo da Trilha
O precursor das diversas variações é um jogo italiano do século VI chamado Jogo da Glória, ou Real Jogo do Ganso - considerado um animal sagrado na época. O trajeto a ser percorrido simbolizava as diversas etapas da vida.
O Jogo da trilha tem como objetivo chegar ao fim de um caminho, dividido em casas, de acordo com o que for tirado no dado. É interessante propor para que as crianças relacionem as casas do percurso de acordo com a quantidade que sai no dado.
Na matemática, a utilização desse jogo é bem diferente, já que será feita com números, e a cada número escolhido pelo dado jogado, a criança terá que ir somando até o chegar ao final, tornando a aprendizagem acerca dessa disciplina significativa.

Jogo do Boliche

De acordo com BATISTA (2011, p. 16-17) “O jogo Quilles é considerado o precursor do boliche. Segundo consta no Dicionário de jogos (In: Almeida, 1998), parece ter surgido entre os antigos egípcios, que praticavam uma forma de jogo semelhante. Nessa, o jogador deveria iniciar a partida arremessando uma estaca no chão. A terra era previamente preparada e umedecida para facilitar a perfuração. O adversário deveria, também, arremessar outra estaca, visando substituir aquelas anteriormente lançadas. Entre os celtas, as estacas eram inicialmente fincadas no chão e o objetivo era derrubá-las com um bastão”.
O jogo de boliche trabalha a quantificação: noção de quantidade, adição, comparação de quantidades, cálculo mental e registro de quantidades. E ainda trabalha com o equilíbrio da criança, visto que para jogar a bola visando acertar os pinos, a criança terá que descobrir através de sua postura qual a melhor forma de jogar e acertar.

Jogo de Memória

Foi criado na China no século 15. Era formado por baralho de cartas ilustradas e duplicadas. Como o próprio nome indica, ele requer boas estratégias de memorização dos integrantes para acumular pontos. Para que os pequenos estabeleçam relações entre imagens e a posição no tabuleiro e, assim, desenvolvam estratégias de memorização.
Utilizado para a aprendizagem da matemática, no projeto, o jogo da memória foi modificado: ao invés de ser trabalhada com duas figuras iguais, a criança que joga este jogo terá que formar par do numeral com sua respectiva quantidade. Exemplo: o número 1 formará par com a figura de um carrinho.

3 . Metodologia
O projeto foi desenvolvido de acordo com as observações feitas durante o estágio na sala da turma de Infantil II no Colégio Dom Bosco na zona Centro-Sul, e os estudos em sala de aula. As intervenções foram aplicadas em três dias alternados com objetivo de sensibilizar os alunos sobre a importância da aprendizagem dos números através dos jogos lúdicos iniciando com atividades de relação do numeral com a quantidade, seguido da identificação dos números, a memorização das sequencias numéricas e o circuito de jogos.

1ª Intervenção: 
Foi feita uma rodinha onde contamos para os alunos a história dos pingüins utilizando cartazes em que mostraram a sequencia numérica (de 0 a 10). Questionamos os alunos sobre a história e os numerais que apareciam nela, em seguida, com fichas de 0 a 10 contendo numeral e figura, pedimos para cada criança organizar em sequencia e fazer a leitura.
Observamos certas dificuldades de alguns alunos ao associar as figuras com o numeral, contudo, à medida que explicávamos e fazíamos a leitura da sequencia junto a eles, essa dificuldade foi substituída pela concentração na hora da execução da atividade, e consequentemente, a interação e a participação dos mesmos.
2ª Intervenção:
Nesse dia foi proposto um jogo na qual as crianças também se organizam em seqüência, relembrando a atividade anterior, em que teriam que organizar os números. As regras do jogo foram as seguintes:
- A sala será dividida em dois grupos;
- Cada criança do grupo receberá uma placa com os números entre 1 e 12 ( devido a quantidade de crianças da sala);
- A quantidade de cadeiras será proporcional ao número de crianças para que nenhuma fique fora da brincadeira;
- Coloca-se uma música e quando parar as crianças de cada grupo deverão se organizar de forma que a seqüência numérica esteja em ordem crescente dos números e sentam-se nas cadeiras. (Obs.: Uma criança de cada grupo poderá ficar responsável na organização das crianças durante o jogo)
Durante o jogo, observamos que os alunos, de inicio estavam um pouco acanhados, contudo, com a nossa participação no jogo, eles se sentiram mais a vontade pra se interar.
Na hora da organização das equipes, a primeira vez que paramos a música, as crianças não conseguiram formar a sequencia correta, de um em um, perguntamos se estavam corretas a sequencia ou não. Alguns não sabiam responder, confundindo alguns números. Então, pedimos uma equipe fazer a contagem da outra e vice-versa. Realizamos a atividade outras vezes, trocando as crianças de equipes até que elas conseguissem se organizar de forma correta, o que não foi muito difícil, pois depois de algumas outras vezes jogando, já estavam bastante participativas e compreendendo de que forma teriam que se organizar.
3º Intervenção:
O circuito de jogos aconteceu na Quadra da Educação Infantil, na qual chegamos e organizamos o espaço com os brinquedos e os jogos. Após a organização, convidamos a professora e as crianças para ir à quadra e dar início ao circuito com os seguintes jogos:
- Jogo de boliche
- Jogo da amarelinha
- Jogo da trilha
- Jogo da memória
Antes de iniciarmos, apresentamos cada jogo e fizemos alguns questionamentos: “Vocês já conhecem estes jogos?”, “Já brincaram com algum desses jogos?”, “Vocês sabem como jogar?”.
No inicio dividimos três crianças para cada jogo, porém, no decorrer das atividades os alunos ficaram muito empolgados e quiseram brincar e experimentar todos os jogos. 
Ao perceber esse entusiasmo, fomos auxiliados pela professora, que voltou a atenção das crianças para os jogos, conseguindo assim manter o objetivo principal que era o de brincar com os jogos.
Ao final do circuito, todos foram para a sala de aula fazer o registro da atividade. Estando na sala de aula, pedimos para que registrassem o jogo em que participaram e que mais chamou atenção deles.




























Considerações Finais

Este artigo foi baseado no projeto que foi desenvolvido durante o estágio supervisionado numa escola particular da zona Centro-sul da cidade de Manaus, na turma de Infantil II, onde foi possível observar o contexto escolar dos educandos e relacionar com os estudos e debates em sala de aula juntamente com a professora orientadora e os demais orientandos.
Das observações no estágio e orientações, percebendo certa dificuldade da turma com a disciplina de matemática, resolvemos trabalhá-la através dos jogos lúdicos. Uma vez que, o ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, facilitando a construção da autonomia e do pensamento do educando criando uma relação entre jogo e aprendizagem.
Ao analisar os resultados deste projeto, tivemos a convicção de que o mesmo contribuiu de forma positiva no processo de ensino-aprendizagem dos alunos acerca da disciplina de matemática, já que a ludicidade ajuda no que se quer ensinar ao aluno e, junto com os jogos, conseguimos alcançar nossos objetivos, que era o de sensibilizar os alunos sobre a importância da aprendizagem dos números através dos jogos lúdicos.

















Referências

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

ARANÃO, Ivana Valéria Denófrio. A Matemática através de brincadeiras e jogos. Campinas, SP: Papirus, 1996. – (Série Atividades).

BATISTA, Gilca de Oliveira. A importância dos jogos lógicos nas séries iniciais do ensino fundamental. 2011, 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Docência do Ensino Fundamental e Médio. Instituto de Pesquisas Sócio pedagógicas. Universidade Cândido Mendes. Rio de Janeiro, 2011.

BIBIANO, Bianca. Jogo de Memória. Reportagem Nova Escola. Publicado em Hora de Brincar, Setembro 2010. Título original: Onde está?<http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/jogo-memoria-613022.shtml>. Acesso em: 8 de jun.2013

______. Jogo de Percurso. Reportagem Nova Escola. Publicado em Hora de Brincar, Setembro 2010. Título original: A caminho da vitória.<http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/jogo-percurso-613037.shtml>. Acesso em: 8 de jun.2013

KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogos Infantis: O Jogo, a criança e a educação. 15 ed. Petrópolis, RJ:2009.
PANIZZA, Mabel. Ensinar matemática na educação infantil e nas séries iniciais: análises e propostas. Trad. Antônio Feltrin. – Porto Alegre: Artmed, 2006.
RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A Ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. Série educação 2. Ed. Local. Editora: Ibpex, 2011.p. 245.

SCHWARTZ, Gisele Maria. Dinâmica lúdica: novos olhares. – Barueri, SP: Manole, 2004.

TREVISAN, Rita. Brincadeira da Amarelinha. Reportagem Nova Escola. Publicado em Hora de Brincar, Setembro 2010. Título original: Acertando o passo. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincadeira-amarelinha-613206.shtml>. Acesso em: 8 de jun. 2013.





[1]Acadêmicos do 5º período do curso de Pedagogia da FSDB. E-mail: catiaamazonas@gmail.com ,jessicamota_1991@hotmail.com, fernando.teixeira77@hotmail.com
2 Professora Orientadora do Trabalho. E-mail: