JOGOS
LÚDICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Cátia Amazonas[1]
Fernando Gomes Teixeira1
Jéssica Limada
Mota1
Maria Joana Grana Neves2
Resumo: Este artigo vem apresentar os resultados de
observações e intervenções durante o estágio supervisionado numa escola particular
localizada na zona Centro-Sul da cidade de Manaus, mas precisamente na turma de
Infantil II, que tem como projeto intitulado: Jogos Lúdicos no Ensino da
Matemática. Visando proporcionar a aquisição de novos conhecimentos acerca da
disciplina através dos jogos lúdicos, sabendo que é um desafio que provoca o
interesse e o prazer e que ajuda na compreensão e construção do pensamento do
aluno. O projeto foi desenvolvido de acordo com as observações feitas durante o
estágio e os estudos em sala de aula. As intervenções foram aplicadas em três
dias alternados com objetivo de sensibilizar os alunos sobre a importância da
aprendizagem dos números através dos jogos lúdicos iniciando com atividades de
relação do numeral com a quantidade, identificação dos números e memorização
das sequencias numéricas. O resultado do projeto foi satisfatório, pois a cada
intervenção percebemos o interesse, a interação e a participação dos alunos em
cada atividade e através dos registros que eles conseguiram se apropriar do conceito
de número.
Palavras
chave: Jogos. Lúdico. Matemática.
Abstract: This article presents the results of observations and
interventions during the supervised training at a private school located in the
center-south of the city of Manaus, but precisely in Child class
II, whose project entitled: Playful
Games in Mathematics Teaching. Aiming to facilitate the
acquisition of new know ledge about the discipline through fun games, knowing that it is a challenge that provokes interest and pleasure, and
that helps in understanding and construction of student thinking. The project was developed in accordance with the observations made during
the internship and studies in the classroom. The interventions
were implemented in three alternate days in order to sensitize students about
the importance of learning the numbers through fun games starting with the
numeral activities compared with the amount, identification
numbers and memorization of numerical sequences. The
outcome of the project was satisfactory, because each intervention perceive the
interest, interaction and student participation in each
activity and through records that they managed to appropriate the concept of
number.
Keyswords:
Games. Playful. Mathematics.
[1]Acadêmicos
do 5º período do curso de
Pedagogia da FSDB. E-mail: catiaamazonas@gmail.com ,jessicamota_1991@hotmail.com, fernando.teixeira77@hotmail.com
2 Professora
Orientadora do Trabalho. E-mail:
1. Introdução
Este
artigo vem apresentar os resultados de observações e intervenções durante o
estágio supervisionado numa escola particular localizada na zona Centro-Sul da
cidade de Manaus, mas precisamente na turma de Infantil II, que tem como
projeto intitulado: Jogos Lúdicos no Ensino da Matemática. Visando proporcionar
a aquisição de novos conhecimentos acerca da disciplina através dos jogos
lúdicos, sabendo que é um desafio que provoca o interesse e o prazer e que
ajuda na compreensão e construção do pensamento do aluno.
Sabe-se
que a matemática é uma das áreas críticas do ensino, bastando observar o quanto
é comum jovem e adolescentes sentirem verdadeira “aversão” pelas ciências
exatas. Porém ela se faz de extrema importância para o cotidiano, a vida
escolar e para o desenvolvimento de indivíduos que tenham autonomia para
resolver problemas por si próprios e do dia-a-dia.
2 . A Matemática e o Ensino Infantil
As preocupações com um ensino de Matemática de qualidade desde as séries
iniciais são cada vez mais frequente e são inúmeras os estudos que indicam
caminhos para fazer com que o aluno dessa faixa escolar tenha a oportunidades
de iniciar de modo adequado seus primeiros contatos com essa disciplina.
Sabe-se, que o conhecimento matemático não se constitui num conjunto de fatos a
serem memorizados, que aprender matemática é muito mais do que contar, muito
embora a contagem seja importante para a compreensão do conceito de número; que
as ideias matemáticas serão de grande importância para sua visa escolar e
cotidiana.
De acordo com o RCNEI (1998, p.207):
[...]
o trabalho com a Matemática pode contribuir para a formação de cidadãos
autônomos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver problemas.
A matemática é de extrema importância para o desenvolvimento ontológico
da potencialidade da criança, favorecendo o raciocínio lógico, a criatividade e
instrumentando-a para a vida.
De acordo com Piaget (1978 apud Aranão 1996, p.20):
O
conhecimento lógico-matemático é uma construção que resulta da ação mental da
criança sobre o mundo, construído a partir de relações que a criança elabora na
sua atividade de pensar o mundo, e também das ações sobre os objetos.
Então,
trabalhar a matemática na educação infantil deve consistir em garantir que as
crianças façam mais do que recitar números e decorar os nomes de figuras
geométricas. É preciso que possam, partindo dos conhecimentos prévios de cada
um, avançar em seus conhecimentos mediante situações significativas de
aprendizagem. Varias são as possibilidades para que isso ocorra: as situações
de jogos; as resoluções de problemas; as atividades etc. O que vai garantir um
aprendizado efetivo é que a criança possa ser o protagonista desse processo, ou
seja, um ser ativo que busca respostas a questões verdadeiras e instigantes.
[...]
A criança, portanto, tem de explorar o mundo que a cerca e tirar dele as
informações que lhe são necessárias. Nesse processo, o professor deve agir como
inventor e proporcionando-lhe o maior número possível de atividades, materiais
e oportunidades de situações para que suas experiências sejam enriquecedoras,
contribuindo para a construção de seu conhecimento. (ARANÃO apud PIAGET, 1996 p.16)
Para
citar um pouco sobre a formulação de atividades que venham a ser trabalhado com
as crianças, o professor precisa apresentar problemáticas que venham a
estimular a curiosidade dos seus alunos como cita PANIZZA.
“Quando o professor apresenta um problema o modo de
interpretar – por parte dos alunos – a representação utilizada na formulação
deste é parte da tarefa e condiciona a resolução.”(PANIZZA, 2006).
A
intenção de trabalhar com números com as crianças vêm a partir dos problemas
que deles podem ser aproveitados para estimular as crianças a fazer
comparações, saber o que é numeral e quantidade e muitos outros problemas que
podem ser retirados a partir desta prática como cita PANIZZA.
“Para trabalhar essa função do numero, são adequados
todos os problemas que empreguem a comparação de quantidades, a determinação do
cardinal de um conjunto de objetos, etc.” (PANIZZA, 2006).
A
atividade lúdica representa pelas brincadeiras de faz-de-conta, jogos que
possuem regras, como tabuleiros ou como aqueles que representam a sociedade,
jogos didáticos, corporais, tradicionais, tudo isso amplia os conhecimentos
infantis.
Segundo
Antunes (1998, p.36):
[...]
ajuda-o a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua
personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a
condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem.
Vimos
à necessidade de trabalhar com brinquedos, utilizando a abordagem feita sobre
os brinquedos que faria que as atividades viessem a ser mais prazerosas e
lúdicas para as crianças como vemos com a autora Schwartz.
“Nessa visão, o brinquedo constitui-se mais como
processo que produto, pois desafia a criança psicologicamente, envolve-a
emocionalmente, requisita o aparelho motor e faz com que ela se sinta integrada
ao ambiente em que se encontra.” (SCHWARTZ, 2004).
A
autora também cita a sua importância na vida social e no desenvolvimento da
criança não somente como um objeto, mas também como uma simbologia do mesmo.
“Dotado de significado, o brinquedo possibilita
inúmeras representações sociais, e, com o desenvolvimento dos processos
cognitivos, vai incorporando funções cada vez mais abstratas. Assim, a criança
salta da situação em que o objeto tem apenas uma simbologia para a situação em
que esse mesmo objeto pode representar mais de um objeto (ausente).” (SCHWARTZ,
2004).
Portanto,
cabe ao professor o papel de mediador, orientando para que cada aluno tenha
iniciativa em propor novas respostas para as situações-problemas, e através da
ludicidade isso pode ser mais prazeroso para os educandos.
2.1
Os Jogos Lúdicos e a Matemática
A educação, para obter
um ensino mais eficiente aperfeiçoou novas técnicas didáticas consistindo numa
prática inovadora e prazerosa. Dentre essas técnicas temos o lúdico, um recurso
didático dinâmico que garante resultados eficazes na educação.
[...] o lúdico, nestes últimos anos,
transformou-se numa ferramenta de trabalho para muitas áreas e seus resultados
positivos repercutiram em diferentes setores da sociedade, como é o caso de
empresas, das universidades, dos hospitais, das clinicas, das escolas e de
muitos outros que investiram nesta área. No entanto, em nenhum destes setores a
ludicidade foi tão utilizada como nas escolas. (SANTOS, 2011, p.14)
As
instituições de ensino entenderam que o brincar é uma importante forma de
comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano.
O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois
facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, criando uma
relação entre jogo e aprendizagem.
Segundo RAU apud COSTA
“A
palavra lúdico vem do latim ludus e
significa brincar. Nesse brincar, estão incluídos os jogos, brinquedos e
brincadeiras e a palavra é relativa também à conduta daquele que joga que
brinca e que se diverte.” (COSTA, 2005, p. 45).
A ludicidade ajuda no
que se quer ensinar ao aluno, os jogos e brincadeiras que o professor utiliza
fortalecerão as aulas tornando-as mais significativas.
O trabalho com jogos se
tornou um recurso facilitador do trabalho da matemática por que as crianças já
possuem certos conhecimentos por causa das suas experiências com o meio em que
vivem, com as experiências que adquirem.
“O
jogo e a criança caminham juntos desde o momento em que se fixa a imagem da
criança como um ser que brinca. Portadora de uma especificidade que se expressa
pelo ato lúdico, a infância carrega consigo as brincadeiras que se perpetuam e
se renovam a cada geração.” (KISHMOTO, 2009. p. 12)
KISHMOTO deixa clara a
necessidade do jogo para infância, visto que no jogo a criança aprende e se
desenvolve. É importante o uso de jogos pois eles fazem com que o aluno
desenvolva seu pensamento e suas habilidades, crie estratégias,busque novas
soluções,estimule seu raciocínio, sendo algo que trará benefícios não só para a
disciplina de matemática, mas para outras áreas de conhecimento também.
O uso de jogos no ensino da matemática tem o
objetivo de fazer com que as crianças da educação infantil gostem de aprender
essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse das
crianças. A aprendizagem através de jogos, como amarelinha, trilha, boliche e
jogo da memória permite que o processo de aprendizagem seja interessante e
divertido. Segundo Piaget, a Matemática é resultado do processo mental em
relação ao cotidiano, arquitetado mediante atividades de pensar o mundo por
meio da relação com objetos.
Jogo
da Amarelinha
O jogo da amarelinha
nos remete a tempos remotos, em que gravuras mostram crianças brincando de
amarelinha nos pavilhões de mármore nas vias da Roma antiga. Na época, o
percurso carregava o simbolismo da passagem do homem pela vida. Por isso, em
uma das pontas se escrevia céu e, na outra, inferno.
Tem como base um
caminho dividido em casas numeradas e riscado no chão com giz. Após jogar uma
pedrinha em uma casa - em que não poderá pisar -, a criança vai pulando
com um pé só até o fim do trajeto. Ao chegar, deve retornar apanhar a pedrinha
e recomeçar, dessa vez, atirando a pedra na segunda casa e depois nas seguintes
até passar por todas. O participante que errar o alvo ou perder o equilíbrio
passa a vez para outro. Existem inúmeras variações de denominações e formas de
brincar pelo mundo. Macaca, avião, sapata, tô-tá, xadrez, boneca, casco e
queimei são alguns dos nomes que a brincadeira recebe no Brasil. O trajeto pode
ter formas diversas.
A amarelinha foi
pensada por ser um jogo que trabalha o raciocínio lógico,
desenvolve habilidades psicomotoras, linguagens, movimentos, cooperação e
socialização da criança.
Jogo
da Trilha
O precursor das
diversas variações é um jogo italiano do século VI chamado Jogo da Glória, ou
Real Jogo do Ganso - considerado um animal sagrado na época. O trajeto a
ser percorrido simbolizava as diversas etapas da vida.
O Jogo da trilha tem
como objetivo chegar ao fim de um caminho, dividido em casas, de acordo com o que
for tirado no dado. É interessante propor para que as crianças relacionem as
casas do percurso de acordo com a quantidade que sai no dado.
Na matemática, a
utilização desse jogo é bem diferente, já que será feita com números, e a cada
número escolhido pelo dado jogado, a criança terá que ir somando até o chegar
ao final, tornando a aprendizagem acerca dessa disciplina significativa.
Jogo
do Boliche
De acordo com BATISTA (2011, p.
16-17) “O jogo Quilles é considerado o precursor do boliche. Segundo consta no
Dicionário de jogos (In: Almeida, 1998), parece ter surgido entre os antigos
egípcios, que praticavam uma forma de jogo semelhante. Nessa, o jogador deveria
iniciar a partida arremessando uma estaca no chão. A terra era previamente
preparada e umedecida para facilitar a perfuração. O adversário deveria,
também, arremessar outra estaca, visando substituir aquelas anteriormente
lançadas. Entre os celtas, as estacas eram inicialmente fincadas no chão e o
objetivo era derrubá-las com um bastão”.
O jogo de boliche
trabalha a quantificação: noção de quantidade, adição, comparação de
quantidades, cálculo mental e registro de quantidades. E ainda trabalha com o
equilíbrio da criança, visto que para jogar a bola visando acertar os pinos, a
criança terá que descobrir através de sua postura qual a melhor forma de jogar
e acertar.
Jogo
de Memória
Foi criado na China no
século 15. Era formado por baralho de cartas ilustradas e duplicadas. Como o
próprio nome indica, ele requer boas estratégias de memorização dos integrantes
para acumular pontos. Para que os pequenos estabeleçam relações entre imagens e
a posição no tabuleiro e, assim, desenvolvam estratégias de memorização.
Utilizado para a
aprendizagem da matemática, no projeto, o jogo da memória foi modificado: ao
invés de ser trabalhada com duas figuras iguais, a criança que joga este jogo
terá que formar par do numeral com sua respectiva quantidade. Exemplo: o número
1 formará par com a figura de um carrinho.
3 . Metodologia
O projeto foi
desenvolvido de acordo com as observações feitas durante o estágio na sala da
turma de Infantil II no Colégio Dom Bosco na zona Centro-Sul, e os estudos em
sala de aula. As intervenções foram aplicadas em três dias alternados com
objetivo de sensibilizar os alunos sobre a importância da aprendizagem dos
números através dos jogos lúdicos iniciando com atividades de relação do
numeral com a quantidade, seguido da identificação dos números, a memorização
das sequencias numéricas e o circuito de jogos.
1ª Intervenção:
Foi
feita uma rodinha onde contamos para os alunos a história dos pingüins
utilizando cartazes em que mostraram a sequencia numérica (de 0 a 10).
Questionamos os alunos sobre a história e os numerais que apareciam nela, em
seguida, com fichas de 0 a 10 contendo numeral e figura, pedimos para cada
criança organizar em sequencia e fazer a leitura.
Observamos
certas dificuldades de alguns alunos ao associar as figuras com o numeral,
contudo, à medida que explicávamos e fazíamos a leitura da sequencia junto a
eles, essa dificuldade foi substituída pela concentração na hora da execução da
atividade, e consequentemente, a interação e a participação dos mesmos.
2ª Intervenção:
Nesse
dia foi proposto um jogo na qual as crianças também se organizam em seqüência,
relembrando a atividade anterior, em que teriam que organizar os números. As
regras do jogo foram as seguintes:
- A sala será dividida em dois grupos;
- Cada criança do grupo receberá uma placa com os
números entre 1 e 12 ( devido a quantidade de crianças da sala);
- A quantidade de cadeiras será proporcional ao
número de crianças para que nenhuma fique fora da brincadeira;
- Coloca-se uma música e quando parar as crianças de
cada grupo deverão se organizar de forma que a seqüência numérica esteja em
ordem crescente dos números e sentam-se nas cadeiras. (Obs.: Uma criança de
cada grupo poderá ficar responsável na organização das crianças durante o jogo)
Durante
o jogo, observamos que os alunos, de inicio estavam um pouco acanhados,
contudo, com a nossa participação no jogo, eles se sentiram mais a vontade pra
se interar.
Na
hora da organização das equipes, a primeira vez que paramos a música, as
crianças não conseguiram formar a sequencia correta, de um em um, perguntamos
se estavam corretas a sequencia ou não. Alguns não sabiam responder,
confundindo alguns números. Então, pedimos uma equipe fazer a contagem da outra
e vice-versa. Realizamos a atividade outras vezes, trocando as crianças de
equipes até que elas conseguissem se organizar de forma correta, o que não foi
muito difícil, pois depois de algumas outras vezes jogando, já estavam bastante
participativas e compreendendo de que forma teriam que se organizar.
3º Intervenção:
O
circuito de jogos aconteceu na Quadra da Educação Infantil, na qual chegamos e
organizamos o espaço com os brinquedos e os jogos. Após a organização,
convidamos a professora e as crianças para ir à quadra e dar início ao circuito
com os seguintes jogos:
-
Jogo de boliche
-
Jogo da amarelinha
-
Jogo da trilha
-
Jogo da memória
Antes de iniciarmos, apresentamos cada
jogo e fizemos alguns questionamentos: “Vocês já conhecem estes jogos?”, “Já brincaram
com algum desses jogos?”, “Vocês sabem como jogar?”.
No inicio dividimos três crianças para
cada jogo, porém, no decorrer das atividades os alunos ficaram muito empolgados
e quiseram brincar e experimentar todos os jogos.
Ao perceber esse entusiasmo, fomos
auxiliados pela professora, que voltou a atenção das crianças para os jogos,
conseguindo assim manter o objetivo principal que era o de brincar com os
jogos.
Ao final do circuito, todos foram para a
sala de aula fazer o registro da atividade. Estando na sala de aula, pedimos
para que registrassem o jogo em que participaram e que mais chamou atenção
deles.
Considerações Finais
Este artigo foi baseado
no projeto que foi desenvolvido durante o estágio supervisionado numa escola
particular da zona Centro-sul da cidade de Manaus, na turma de Infantil II, onde
foi possível observar o contexto escolar dos educandos e relacionar com os
estudos e debates em sala de aula juntamente com a professora orientadora e os
demais orientandos.
Das observações no
estágio e orientações, percebendo certa dificuldade da turma com a disciplina
de matemática, resolvemos trabalhá-la através dos jogos lúdicos. Uma vez que, o ato de brincar
possibilita o processo de aprendizagem da criança, facilitando a construção da
autonomia e do pensamento do educando criando uma relação entre jogo e
aprendizagem.
Ao analisar os resultados deste projeto,
tivemos a convicção de que o mesmo contribuiu de forma positiva no processo de
ensino-aprendizagem dos alunos acerca da disciplina de matemática, já que a
ludicidade ajuda no que se quer ensinar ao aluno e, junto com os jogos, conseguimos
alcançar nossos objetivos, que era o de sensibilizar os alunos sobre a
importância da aprendizagem dos números através dos jogos lúdicos.
Referências
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas
inteligências. – Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
ARANÃO, Ivana
Valéria Denófrio. A Matemática através
de brincadeiras e jogos. – Campinas,
SP: Papirus, 1996. – (Série Atividades).
BATISTA, Gilca de Oliveira. A importância dos jogos lógicos nas séries iniciais do ensino
fundamental. 2011, 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Docência do Ensino
Fundamental e Médio. Instituto de Pesquisas Sócio pedagógicas. Universidade
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BIBIANO, Bianca. Jogo de Memória. Reportagem Nova Escola. Publicado em Hora de Brincar,
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______. Jogo de Percurso. Reportagem Nova Escola. Publicado em Hora de Brincar,
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KISHIMOTO,
Tizuco Morchida. Jogos Infantis: O
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PANIZZA,
Mabel. Ensinar matemática na educação
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RAU, Maria Cristina Trois Dorneles. A Ludicidade na educação: uma atitude
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SCHWARTZ, Gisele Maria. Dinâmica lúdica: novos olhares. –
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TREVISAN, Rita. Brincadeira da
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em Hora de Brincar,
Setembro 2010. Título original: Acertando o passo. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincadeira-amarelinha-613206.shtml>. Acesso em: 8 de jun. 2013.
[1]Acadêmicos
do 5º período do curso de
Pedagogia da FSDB. E-mail: catiaamazonas@gmail.com ,jessicamota_1991@hotmail.com, fernando.teixeira77@hotmail.com
2 Professora
Orientadora do Trabalho. E-mail:
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